O Instituto Brasileiro de Municipalismo, Cidadania e Gestão – INSTITUTO CIDADÃO, encarando com preocupação o fenômeno da violência doméstica, risco e vulnerabilidades por passar grande número de mulheres alagoanas por estas situações, decidiu criar em sua estrutura organizacional, uma Coordenação de Defesa da Mulher em Situação de Risco e Violência Familiar, como uma forma de colaborar na diminuição os índices de todo tipo de agressões, violências domésticas e sexuais e colaborar com o Poder Público na ampliação de políticas eficientes em combate a esse tipo de violência, que coloca o Estado de Alagoas, como o segundo em assassinatos de mulheres nas estatísticas nacionais.

Através da Resolução 002/2012, o Instituto Cidadão reconhecendo a situação de extrema gravidade do tema, a ausência de políticas com efetivas soluções e o aumento gradativo do índice de violência contra as mulheres terá o papel de planejar e executar ações de caráter preventivo, educativo e assistencial em todo o território alagoano, executar programas nas comunidades  locais voltados para as escolas, associações de bairros, igrejas e demais segmentos associativos, divulgando e capacitando agentes  multiplicadores de política e de assistência e prevenção à violência contra a mulher.

A Coordenação de Ações de Defesa da Mulher em Situação de Riscos e Violência Familiar  é composta por especialistas do Instituto Cidadão e de membros voluntariados nas áreas de  Direito, Sociologia, Psicologia, Pedagogia, Assistência Social e pessoas da comunidade que desejem contribuir com o projeto.

Para o presidente do Instituto Cidadão, jornalista Pedro Oliveira, “a motivação para que fosse criado este núcleo está na necessidade de reduzir os índices de violência contra as mulheres; promover uma mudança cultural a partir da disseminação de atitudes igualitárias e valores éticos de irrestrito respeito às diversidades de gênero e de valorização da paz; garantir e proteger os direitos das mulheres em situação de violência levando em conta  as questões raciais, étnicas, geracionais, de orientação sexual, de deficiência e de inserção social, econômica e regional. Queremos colaborar para mudar esse deprimente quadro de  segundo Estado no Brasil com maior índice de violência contra a mulher, com projetos do próprio Instituto e também em parceria com o Poder Público onde pudermos colaborar”.

Pelo menos uma em cada três mulheres no mundo é ou já foi espancada ou abusada sexualmente. As estatísticas não param por aí e mostram que, apesar de todos os avanços femininos na luta por seus direitos, ainda estamos longe do fim do patriarcalismo.

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